
Nem todo mundo precisa de terapia, mas todo aquele que precisa deve buscar. Sendo assim, esse texto visa justamente lhe ajudar a identificar se você faz parte do primeiro ou do segundo grupo. Para descobrir isso, é preciso entender que todo aquele que tiver questões com as quais não está conseguindo lidar, reconhecendo as implicações físicas ou emocionais disso, independente se por razões atuais ou antigas, deve procurar ajuda profissional. Sei que a definição ficou meio vaga, mas a leitura está apenas começando, então iremos por partes.
“Por que você procurou a terapia?” e “Como você espera que eu possa lhe ajudar?” são as perguntas iniciais do processo terapêutico conosco, partimos do pressuposto de que há um norte a ser seguido e devemos alinhar qual é. Na Clínica SAPsis o processo terapêutico é embasado pela ACT- Terapia de Aceitação e Compromisso, visando soluções comportamentais aplicadas ao presente. O objetivo dessa linha de terapia é mudar a forma do sujeito de lidar com o mundo, interno e externo, através de ações compromissadas com seus valores. Steven Hayes, o psicólogo fundador da ACT, afirma que “os valores não podem ser alcançados e mantidos em estado estático; eles precisam ser vividos”.
Logo isso me leva a lhe questionar: como você tem vivido a sua vida? Para esta pequena indagação podemos encontrar milhares de ramificações de respostas. Entretanto, não precisamos complicar tanto as coisas, vamos fazer um breve exercício! Quero que você recapitule os seus dias de forma clara e objetiva, relembre das suas manhãs, tardes e noites, de todos os seus comportamentos ao longo do dia. Então me diga, você acredita estar vivendo uma vida que faça sentido? Uma vida rica, plena e significativa ao mesmo tempo em que aceita a dor que inevitavelmente a acompanha?
Saiba que sofrimentos e tristezas fazem parte da vida, não espere encontrar na terapia o caminho para uma vida de apenas sentimentos bons. Lembre-se que a vida é agridoce, então você experimentará diversos sabores, só precisa saber como lidar com isso. O campo de atuação da psicoterapia se dá a partir do sofrimento humano, não pela mera existência dele, mas quando não sabemos lidar ou quando nos relacionamos de forma errada, sendo inflexíveis, buscando fugir a todo custo. O psicólogo Steven Hayes defende que “a pessoa deve definir o que realmente quer da vida a longo prazo, descobrir quais são seus próprios valores e viver de acordo com eles. Isso é ser feliz".
Caso você perceba que não está agindo, sentindo ou existindo de uma maneira saudável, mesmo que funcional para o seu contexto, então sim, você precisa de ajuda! Entretanto nem sempre percebemos isso com facilidade, por isso contamos com a ajuda das pessoas ao nosso redor, amigos ou familiares que estejam preocupados conosco ao perceberem sinais de alerta. A terapia comportamental compreende que todo comportamento (ações, pensamentos, sentimentos) acontece dentro de um contexto e se mantém por uma função, então quando os pacientes trazem suas demandas, é preciso investigar “como”, “quando”, “por que” e “onde” elas ocorrem, para que assim se consiga intervir de maneira mais efetiva em conjunto- terapeuta e cliente.
A psicoterapia é um espaço seguro que oferece apoio emocional, aprendizado e auto descobertas, auxiliando no desenvolvimento de estratégias saudáveis para a resolução de problemas. Então, se você está esperando uma lista dos principais motivos pelos quais as pessoas procuram terapia, posso pontuar quais seriam: problemas de saúde mental, melhoria do bem estar emocional, situações de maior estresse em fases da vida, traumas a serem resolvidos, problemas de relacionamentos, desenvolvimento pessoal, gestão de emoções, autoestima e autoconfiança, desânimo constante, reações intensas, aprender a lidar com o emocional. Não sei se isso necessariamente ajudou, mas pode ao menos ter matado a sua curiosidade.
O ponto é que procurar ajuda não é fácil, requer muita disposição e coragem, mas ouso dizer é a atitude mais forte que alguém pode ter. Edith Eva (2019), conhecida como a bailarina de Auschwitz, escreveu que “é mais fácil colocar a culpa em alguém ou em alguma coisa por sua dor do que assumir a responsabilidade para acabar com a própria vitimização. Não podemos passar o resto da vida debaixo do guarda chuva de outra pessoa e depois reclamar que estamos nos molhando.” Um dos piores tipos de arrependimento é aquele por omissão, quando você não fez o suficiente ou deixou de tomar alguma atitude quando havia possibilidades. Buscar ajuda profissional pode ser justamente uma ação contra isso.
Ana Claudia Quintana nos lembra que “só tem cicatrizes quem sobreviveu”. Não podemos mudar nosso passado, a história está concreta, nos cabe aceitar o ontem para que possamos modelar o hoje, só temos o presente para nos comprometer. Russ Harris diz “pare de tentar controlar como você se sente, ao invés disso, tome controle sobre o que você faz”. Cabe a você a responsabilidade e o deleite de viver a sua própria vida, no momento presente, concentrando-se no agora para construir um amanhã alinhado aquilo que você acredita.
Autor
Sandy Brena Cardozo de Almeida, Psicóloga Clínica CRP 11/17057. Pós-graduanda em Neuropsicologia com formação em reabilitação cognitiva pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e em Terapia de Aceitação e Compromisso pelo Centro Brasileiro de Ciência Comportamental Contextual (CECONTE).
Referências
Arantes, A. C. Q. (2019). A morte é um dia que vale a pena viver. Sextante. Rio de Janeiro, Brasil.
Eger, E. E. (2019). A bailarina de Auschwitz. Sextante. Rio de Janeiro, Brasil.
Harris, R. (2017). ACT made simple: An easy to read primer on Acceptance and Commitment Therapy. Oakland, CA: New Harbinger Publications, Inc.
Hayes, S. C., Strosahl, K. D., Wilson, K. G. (2021). Terapia de aceitação e compromisso: o processo e a prática da mudança consciente. Artmed. Porto Alegre, Brasil.
Saban, M. T. (2008). Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Psicologia. São Paulo, Brasil.

Nem todo mundo precisa de terapia, mas todo aquele que precisa deve buscar. Sendo assim, esse texto visa justamente lhe ajudar a identificar se você faz parte do primeiro ou do segundo grupo. Para descobrir isso, é preciso entender que todo aquele que tiver questões com as quais não está conseguindo lidar, reconhecendo as implicações físicas ou emocionais disso, independente se por razões atuais ou antigas, deve procurar ajuda profissional. Sei que a definição ficou meio vaga, mas a leitura está apenas começando, então iremos por partes.
“Por que você procurou a terapia?” e “Como você espera que eu possa lhe ajudar?” são as perguntas iniciais do processo terapêutico conosco, partimos do pressuposto de que há um norte a ser seguido e devemos alinhar qual é. Na Clínica SAPsis o processo terapêutico é embasado pela ACT- Terapia de Aceitação e Compromisso, visando soluções comportamentais aplicadas ao presente. O objetivo dessa linha de terapia é mudar a forma do sujeito de lidar com o mundo, interno e externo, através de ações compromissadas com seus valores. Steven Hayes, o psicólogo fundador da ACT, afirma que “os valores não podem ser alcançados e mantidos em estado estático; eles precisam ser vividos”.
Logo isso me leva a lhe questionar: como você tem vivido a sua vida? Para esta pequena indagação podemos encontrar milhares de ramificações de respostas. Entretanto, não precisamos complicar tanto as coisas, vamos fazer um breve exercício! Quero que você recapitule os seus dias de forma clara e objetiva, relembre das suas manhãs, tardes e noites, de todos os seus comportamentos ao longo do dia. Então me diga, você acredita estar vivendo uma vida que faça sentido? Uma vida rica, plena e significativa ao mesmo tempo em que aceita a dor que inevitavelmente a acompanha?
Saiba que sofrimentos e tristezas fazem parte da vida, não espere encontrar na terapia o caminho para uma vida de apenas sentimentos bons. Lembre-se que a vida é agridoce, então você experimentará diversos sabores, só precisa saber como lidar com isso. O campo de atuação da psicoterapia se dá a partir do sofrimento humano, não pela mera existência dele, mas quando não sabemos lidar ou quando nos relacionamos de forma errada, sendo inflexíveis, buscando fugir a todo custo. O psicólogo Steven Hayes defende que “a pessoa deve definir o que realmente quer da vida a longo prazo, descobrir quais são seus próprios valores e viver de acordo com eles. Isso é ser feliz".
Caso você perceba que não está agindo, sentindo ou existindo de uma maneira saudável, mesmo que funcional para o seu contexto, então sim, você precisa de ajuda! Entretanto nem sempre percebemos isso com facilidade, por isso contamos com a ajuda das pessoas ao nosso redor, amigos ou familiares que estejam preocupados conosco ao perceberem sinais de alerta. A terapia comportamental compreende que todo comportamento (ações, pensamentos, sentimentos) acontece dentro de um contexto e se mantém por uma função, então quando os pacientes trazem suas demandas, é preciso investigar “como”, “quando”, “por que” e “onde” elas ocorrem, para que assim se consiga intervir de maneira mais efetiva em conjunto- terapeuta e cliente.
A psicoterapia é um espaço seguro que oferece apoio emocional, aprendizado e auto descobertas, auxiliando no desenvolvimento de estratégias saudáveis para a resolução de problemas. Então, se você está esperando uma lista dos principais motivos pelos quais as pessoas procuram terapia, posso pontuar quais seriam: problemas de saúde mental, melhoria do bem estar emocional, situações de maior estresse em fases da vida, traumas a serem resolvidos, problemas de relacionamentos, desenvolvimento pessoal, gestão de emoções, autoestima e autoconfiança, desânimo constante, reações intensas, aprender a lidar com o emocional. Não sei se isso necessariamente ajudou, mas pode ao menos ter matado a sua curiosidade.
O ponto é que procurar ajuda não é fácil, requer muita disposição e coragem, mas ouso dizer é a atitude mais forte que alguém pode ter. Edith Eva (2019), conhecida como a bailarina de Auschwitz, escreveu que “é mais fácil colocar a culpa em alguém ou em alguma coisa por sua dor do que assumir a responsabilidade para acabar com a própria vitimização. Não podemos passar o resto da vida debaixo do guarda chuva de outra pessoa e depois reclamar que estamos nos molhando.” Um dos piores tipos de arrependimento é aquele por omissão, quando você não fez o suficiente ou deixou de tomar alguma atitude quando havia possibilidades. Buscar ajuda profissional pode ser justamente uma ação contra isso.
Ana Claudia Quintana nos lembra que “só tem cicatrizes quem sobreviveu”. Não podemos mudar nosso passado, a história está concreta, nos cabe aceitar o ontem para que possamos modelar o hoje, só temos o presente para nos comprometer. Russ Harris diz “pare de tentar controlar como você se sente, ao invés disso, tome controle sobre o que você faz”. Cabe a você a responsabilidade e o deleite de viver a sua própria vida, no momento presente, concentrando-se no agora para construir um amanhã alinhado aquilo que você acredita.
Autor
Sandy Brena Cardozo de Almeida, Psicóloga Clínica CRP 11/17057. Pós-graduanda em Neuropsicologia com formação em reabilitação cognitiva pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e em Terapia de Aceitação e Compromisso pelo Centro Brasileiro de Ciência Comportamental Contextual (CECONTE).
Referências
Arantes, A. C. Q. (2019). A morte é um dia que vale a pena viver. Sextante. Rio de Janeiro, Brasil.
Eger, E. E. (2019). A bailarina de Auschwitz. Sextante. Rio de Janeiro, Brasil.
Harris, R. (2017). ACT made simple: An easy to read primer on Acceptance and Commitment Therapy. Oakland, CA: New Harbinger Publications, Inc.
Hayes, S. C., Strosahl, K. D., Wilson, K. G. (2021). Terapia de aceitação e compromisso: o processo e a prática da mudança consciente. Artmed. Porto Alegre, Brasil.
Saban, M. T. (2008). Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Psicologia. São Paulo, Brasil.

Nem todo mundo precisa de terapia, mas todo aquele que precisa deve buscar. Sendo assim, esse texto visa justamente lhe ajudar a identificar se você faz parte do primeiro ou do segundo grupo. Para descobrir isso, é preciso entender que todo aquele que tiver questões com as quais não está conseguindo lidar, reconhecendo as implicações físicas ou emocionais disso, independente se por razões atuais ou antigas, deve procurar ajuda profissional. Sei que a definição ficou meio vaga, mas a leitura está apenas começando, então iremos por partes.
“Por que você procurou a terapia?” e “Como você espera que eu possa lhe ajudar?” são as perguntas iniciais do processo terapêutico conosco, partimos do pressuposto de que há um norte a ser seguido e devemos alinhar qual é. Na Clínica SAPsis o processo terapêutico é embasado pela ACT- Terapia de Aceitação e Compromisso, visando soluções comportamentais aplicadas ao presente. O objetivo dessa linha de terapia é mudar a forma do sujeito de lidar com o mundo, interno e externo, através de ações compromissadas com seus valores. Steven Hayes, o psicólogo fundador da ACT, afirma que “os valores não podem ser alcançados e mantidos em estado estático; eles precisam ser vividos”.
Logo isso me leva a lhe questionar: como você tem vivido a sua vida? Para esta pequena indagação podemos encontrar milhares de ramificações de respostas. Entretanto, não precisamos complicar tanto as coisas, vamos fazer um breve exercício! Quero que você recapitule os seus dias de forma clara e objetiva, relembre das suas manhãs, tardes e noites, de todos os seus comportamentos ao longo do dia. Então me diga, você acredita estar vivendo uma vida que faça sentido? Uma vida rica, plena e significativa ao mesmo tempo em que aceita a dor que inevitavelmente a acompanha?
Saiba que sofrimentos e tristezas fazem parte da vida, não espere encontrar na terapia o caminho para uma vida de apenas sentimentos bons. Lembre-se que a vida é agridoce, então você experimentará diversos sabores, só precisa saber como lidar com isso. O campo de atuação da psicoterapia se dá a partir do sofrimento humano, não pela mera existência dele, mas quando não sabemos lidar ou quando nos relacionamos de forma errada, sendo inflexíveis, buscando fugir a todo custo. O psicólogo Steven Hayes defende que “a pessoa deve definir o que realmente quer da vida a longo prazo, descobrir quais são seus próprios valores e viver de acordo com eles. Isso é ser feliz".
Caso você perceba que não está agindo, sentindo ou existindo de uma maneira saudável, mesmo que funcional para o seu contexto, então sim, você precisa de ajuda! Entretanto nem sempre percebemos isso com facilidade, por isso contamos com a ajuda das pessoas ao nosso redor, amigos ou familiares que estejam preocupados conosco ao perceberem sinais de alerta. A terapia comportamental compreende que todo comportamento (ações, pensamentos, sentimentos) acontece dentro de um contexto e se mantém por uma função, então quando os pacientes trazem suas demandas, é preciso investigar “como”, “quando”, “por que” e “onde” elas ocorrem, para que assim se consiga intervir de maneira mais efetiva em conjunto- terapeuta e cliente.
A psicoterapia é um espaço seguro que oferece apoio emocional, aprendizado e auto descobertas, auxiliando no desenvolvimento de estratégias saudáveis para a resolução de problemas. Então, se você está esperando uma lista dos principais motivos pelos quais as pessoas procuram terapia, posso pontuar quais seriam: problemas de saúde mental, melhoria do bem estar emocional, situações de maior estresse em fases da vida, traumas a serem resolvidos, problemas de relacionamentos, desenvolvimento pessoal, gestão de emoções, autoestima e autoconfiança, desânimo constante, reações intensas, aprender a lidar com o emocional. Não sei se isso necessariamente ajudou, mas pode ao menos ter matado a sua curiosidade.
O ponto é que procurar ajuda não é fácil, requer muita disposição e coragem, mas ouso dizer é a atitude mais forte que alguém pode ter. Edith Eva (2019), conhecida como a bailarina de Auschwitz, escreveu que “é mais fácil colocar a culpa em alguém ou em alguma coisa por sua dor do que assumir a responsabilidade para acabar com a própria vitimização. Não podemos passar o resto da vida debaixo do guarda chuva de outra pessoa e depois reclamar que estamos nos molhando.” Um dos piores tipos de arrependimento é aquele por omissão, quando você não fez o suficiente ou deixou de tomar alguma atitude quando havia possibilidades. Buscar ajuda profissional pode ser justamente uma ação contra isso.
Ana Claudia Quintana nos lembra que “só tem cicatrizes quem sobreviveu”. Não podemos mudar nosso passado, a história está concreta, nos cabe aceitar o ontem para que possamos modelar o hoje, só temos o presente para nos comprometer. Russ Harris diz “pare de tentar controlar como você se sente, ao invés disso, tome controle sobre o que você faz”. Cabe a você a responsabilidade e o deleite de viver a sua própria vida, no momento presente, concentrando-se no agora para construir um amanhã alinhado aquilo que você acredita.
Autor
Sandy Brena Cardozo de Almeida, Psicóloga Clínica CRP 11/17057. Pós-graduanda em Neuropsicologia com formação em reabilitação cognitiva pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e em Terapia de Aceitação e Compromisso pelo Centro Brasileiro de Ciência Comportamental Contextual (CECONTE).
Referências
Arantes, A. C. Q. (2019). A morte é um dia que vale a pena viver. Sextante. Rio de Janeiro, Brasil.
Eger, E. E. (2019). A bailarina de Auschwitz. Sextante. Rio de Janeiro, Brasil.
Harris, R. (2017). ACT made simple: An easy to read primer on Acceptance and Commitment Therapy. Oakland, CA: New Harbinger Publications, Inc.
Hayes, S. C., Strosahl, K. D., Wilson, K. G. (2021). Terapia de aceitação e compromisso: o processo e a prática da mudança consciente. Artmed. Porto Alegre, Brasil.
Saban, M. T. (2008). Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Psicologia. São Paulo, Brasil.

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