
Os seres humanos são seres de hábitos. Estamos sempre criando hábitos ao redor da nossa vida. Seja um passo a passo específico pela manhã, envolvendo a ordem na qual você acorda, se levanta, faz o café e se arruma para o trabalho, ou até mesmo um padrão mais estendido temporalmente, acontecendo ao longo de grande parte da vida, como o hábito de celebrar o natal com a família todo final do ano. A questão é que desenvolvemos a nossa forma própria de agir no mundo e com o tempo isso se torna quase que automático. Sabemos que se agirmos da forma x (seguir o ritual do café pela manhã) e mais provável que y aconteça (chegar no trabalho a tempo), havendo, desse modo, uma relação direta entre o que fazemos e o resultado dessa ação. O behaviorismo radical, uma abordagem psicológica que tem como objeto de estudo o comportamento, tem se debruçado há anos sobre essa questão, sendo uma das suas premissas basilares a afirmação que a ocorrência de um comportamento se relaciona diretamente com a consequência que ele produz. Mas o que acontece quando comportamentos param de produzir o resultado esperado? Ou seja, qual o efeito da remoção da consequência de um comportamento? Com base em uma análise behaviorista radical, podemos chamar de extinção a quebra na relação de dependência entre o que fazemos e o resultado dessa ação. Um dos efeitos que a extinção produz é a redução na ocorrência da ação. É como se, à medida que uma ação não produz o resultado esperado, ela perde a sua função e o resultado disso é a sua diminuição. E o que fazemos quando o que fizemos no passado não funciona mais? Uma alternativa é agir de forma diferente.
Voltando novamente à teoria behaviorista, estudos indicam que quando o que fazíamos antes deixa de funcionar, tendemos a fazer algo novo, ou seja, tendemos a variar o nosso comportamento. A variabilidade pode ser entendida como fazer algo diferente do que já foi feito antes (Hunziker & Moreno, 2000) e há diversos estudos que têm produzido variabilidade comportamental em diferentes espécies de animais, com diferentes contextos e procedimentos (Neuringer & Jensen, 2012). E sabendo que a extinção pode aumentar a variabilidade, uma pergunta que fica em aberto é: e se a própria variabilidade for submetida à extinção? Isso pode ocorrer quando um padrão já considerado altamente variável, como o comportamento de um artista que produz obras criativas, para de produzir a consequência esperada. Nesse cenário, o que aconteceria? Haveria um aumento da variabilidade que já era alta inicialmente? Foi com interesse nessa questão que desenvolvi minha pesquisa de mestrado no Instituto de Psicologia da USP (de Araújo, 2023), que teve como objetivo investigar os efeitos da extinção sobre diferentes níveis de variabilidade comportamental. Algumas etapas precisaram ser alcançadas. Primeiro, precisaríamos produzir dois padrões distintos de variabilidade, altos e baixos níveis, para depois submetê-los à extinção. Apenas após isso poderíamos comparar os efeitos da extinção sobre diferentes padrões de variação. Com isso, poderíamos tentar responder a pergunta inicialmente proposta: o que fazemos quando nada mais funciona?
Os resultados obtidos foram que o efeito da extinção foi diferente nos grupos que produziram alta e baixa variação. No grupo que produziu baixos níveis de variabilidade, a extinção tendeu a aumentar essa variabilidade, de acordo com dados da literatura (Antonitis, 1951), mas o dado novo obtido aqui foi que para o grupo que produziu altos níveis de variabilidade, na extinção os valores tenderam à manutenção ou diminuição. Ou seja, o efeito da extinção sobre a variabilidade dependeu do padrão previamente estabelecido. No cenário mencionado do pintor criativo que teve seu comportamento submetido à extinção, podemos supor que o efeito da extinção seria produzir comportamentos menos variáveis ou com os mesmos níveis de variação anteriormente estabelecidos. Já no exemplo do café da manhã, que é um padrão pouco variável, é provável que a extinção produzisse maior variação nesse padrão. Diante desse resultado é possível fazer algumas implicações. A principal delas diz respeito à não lineariedade dos efeitos da extinção. Ao que tudo indica, o efeito da remoção da consequência de um comportamento pode depender do padrão previamente estabelecido (alta ou baixa variação), podendo resultar em aumento ou diminuição desses níveis. Em resposta à pergunta que nos trouxe aqui, o que fazemos quando nada mais funciona é: algo novo. Mas para caracterizar o que é novo precisamos de um referencial de comparação, pois se algo é novo ele precisa ser diferente do que você fez em um momento anterior. Fazer diferente de repetir é variar, e fazer diferente de variar é repetir (Fonseca Júnior, 2019). Essa perspectiva aponta o quão importante é considerar variáveis históricas quando buscamos compreender o que influencia nosso comportamento. Somos seres de hábitos, e o que você fez no passado certamente influencia o que você faz hoje.
Autor
Sofia Azevedo de Araujo é psicóloga (CRP 06/173514) e pesquisadora. Bacharel em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), mestre e doutoranda em Psicologia Experimental pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP). Membro no Laboratório de Análise Biocomportamental (LABC/USP) e pesquisadora convidada do Laboratório de Análise Experimental do Comportamento do Ceará (LACCE/UFC). Tem interesse nas seguintes linhas de investigação: variabilidade comportamental, controle aversivo e estudos sobre drogas.
Referências
Antonitis, J.J. (1951). Response variability in the rat during conditioning, extinction, and reconditioning. *Journal of Experimental Psychology, 42*(4), 273-281. doi: [10.1037/h0060407](https://psycnet.apa.org/doi/10.1037/h0060407)
de Araújo, S. A. (2023). *Efeitos da extinção sobre diferentes níveis de variabilidade comportamental mantida por reforçamento negativo*. Dissertação de mestrado, Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo.
Fonseca Júnior, A. R. (2019). *Aquisição, extinção e reaquisição do comportamento de variar sob contingência de esquiva.* (Tese de Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
Hunziker, M. H. L., & Moreno, R. (2000). Análise da noção de variabilidade comportamental. *Psicologia: Teoria e Pesquisa*, *16*(2), 135-143. doi: [10.1590/S0102-37722000000200006](https://doi.org/10.1590/S0102-37722000000200006)
Neuringer, A., & Jensen, G. (2012). The predictably unpredictable operant. *Comparative Cognition & Behavior Reviews*, *7*, 55-84. doi: 10.3819/ccbr.2012.70004.

Os seres humanos são seres de hábitos. Estamos sempre criando hábitos ao redor da nossa vida. Seja um passo a passo específico pela manhã, envolvendo a ordem na qual você acorda, se levanta, faz o café e se arruma para o trabalho, ou até mesmo um padrão mais estendido temporalmente, acontecendo ao longo de grande parte da vida, como o hábito de celebrar o natal com a família todo final do ano. A questão é que desenvolvemos a nossa forma própria de agir no mundo e com o tempo isso se torna quase que automático. Sabemos que se agirmos da forma x (seguir o ritual do café pela manhã) e mais provável que y aconteça (chegar no trabalho a tempo), havendo, desse modo, uma relação direta entre o que fazemos e o resultado dessa ação. O behaviorismo radical, uma abordagem psicológica que tem como objeto de estudo o comportamento, tem se debruçado há anos sobre essa questão, sendo uma das suas premissas basilares a afirmação que a ocorrência de um comportamento se relaciona diretamente com a consequência que ele produz. Mas o que acontece quando comportamentos param de produzir o resultado esperado? Ou seja, qual o efeito da remoção da consequência de um comportamento? Com base em uma análise behaviorista radical, podemos chamar de extinção a quebra na relação de dependência entre o que fazemos e o resultado dessa ação. Um dos efeitos que a extinção produz é a redução na ocorrência da ação. É como se, à medida que uma ação não produz o resultado esperado, ela perde a sua função e o resultado disso é a sua diminuição. E o que fazemos quando o que fizemos no passado não funciona mais? Uma alternativa é agir de forma diferente.
Voltando novamente à teoria behaviorista, estudos indicam que quando o que fazíamos antes deixa de funcionar, tendemos a fazer algo novo, ou seja, tendemos a variar o nosso comportamento. A variabilidade pode ser entendida como fazer algo diferente do que já foi feito antes (Hunziker & Moreno, 2000) e há diversos estudos que têm produzido variabilidade comportamental em diferentes espécies de animais, com diferentes contextos e procedimentos (Neuringer & Jensen, 2012). E sabendo que a extinção pode aumentar a variabilidade, uma pergunta que fica em aberto é: e se a própria variabilidade for submetida à extinção? Isso pode ocorrer quando um padrão já considerado altamente variável, como o comportamento de um artista que produz obras criativas, para de produzir a consequência esperada. Nesse cenário, o que aconteceria? Haveria um aumento da variabilidade que já era alta inicialmente? Foi com interesse nessa questão que desenvolvi minha pesquisa de mestrado no Instituto de Psicologia da USP (de Araújo, 2023), que teve como objetivo investigar os efeitos da extinção sobre diferentes níveis de variabilidade comportamental. Algumas etapas precisaram ser alcançadas. Primeiro, precisaríamos produzir dois padrões distintos de variabilidade, altos e baixos níveis, para depois submetê-los à extinção. Apenas após isso poderíamos comparar os efeitos da extinção sobre diferentes padrões de variação. Com isso, poderíamos tentar responder a pergunta inicialmente proposta: o que fazemos quando nada mais funciona?
Os resultados obtidos foram que o efeito da extinção foi diferente nos grupos que produziram alta e baixa variação. No grupo que produziu baixos níveis de variabilidade, a extinção tendeu a aumentar essa variabilidade, de acordo com dados da literatura (Antonitis, 1951), mas o dado novo obtido aqui foi que para o grupo que produziu altos níveis de variabilidade, na extinção os valores tenderam à manutenção ou diminuição. Ou seja, o efeito da extinção sobre a variabilidade dependeu do padrão previamente estabelecido. No cenário mencionado do pintor criativo que teve seu comportamento submetido à extinção, podemos supor que o efeito da extinção seria produzir comportamentos menos variáveis ou com os mesmos níveis de variação anteriormente estabelecidos. Já no exemplo do café da manhã, que é um padrão pouco variável, é provável que a extinção produzisse maior variação nesse padrão. Diante desse resultado é possível fazer algumas implicações. A principal delas diz respeito à não lineariedade dos efeitos da extinção. Ao que tudo indica, o efeito da remoção da consequência de um comportamento pode depender do padrão previamente estabelecido (alta ou baixa variação), podendo resultar em aumento ou diminuição desses níveis. Em resposta à pergunta que nos trouxe aqui, o que fazemos quando nada mais funciona é: algo novo. Mas para caracterizar o que é novo precisamos de um referencial de comparação, pois se algo é novo ele precisa ser diferente do que você fez em um momento anterior. Fazer diferente de repetir é variar, e fazer diferente de variar é repetir (Fonseca Júnior, 2019). Essa perspectiva aponta o quão importante é considerar variáveis históricas quando buscamos compreender o que influencia nosso comportamento. Somos seres de hábitos, e o que você fez no passado certamente influencia o que você faz hoje.
Autor
Sofia Azevedo de Araujo é psicóloga (CRP 06/173514) e pesquisadora. Bacharel em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), mestre e doutoranda em Psicologia Experimental pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP). Membro no Laboratório de Análise Biocomportamental (LABC/USP) e pesquisadora convidada do Laboratório de Análise Experimental do Comportamento do Ceará (LACCE/UFC). Tem interesse nas seguintes linhas de investigação: variabilidade comportamental, controle aversivo e estudos sobre drogas.
Referências
Antonitis, J.J. (1951). Response variability in the rat during conditioning, extinction, and reconditioning. *Journal of Experimental Psychology, 42*(4), 273-281. doi: [10.1037/h0060407](https://psycnet.apa.org/doi/10.1037/h0060407)
de Araújo, S. A. (2023). *Efeitos da extinção sobre diferentes níveis de variabilidade comportamental mantida por reforçamento negativo*. Dissertação de mestrado, Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo.
Fonseca Júnior, A. R. (2019). *Aquisição, extinção e reaquisição do comportamento de variar sob contingência de esquiva.* (Tese de Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
Hunziker, M. H. L., & Moreno, R. (2000). Análise da noção de variabilidade comportamental. *Psicologia: Teoria e Pesquisa*, *16*(2), 135-143. doi: [10.1590/S0102-37722000000200006](https://doi.org/10.1590/S0102-37722000000200006)
Neuringer, A., & Jensen, G. (2012). The predictably unpredictable operant. *Comparative Cognition & Behavior Reviews*, *7*, 55-84. doi: 10.3819/ccbr.2012.70004.

Os seres humanos são seres de hábitos. Estamos sempre criando hábitos ao redor da nossa vida. Seja um passo a passo específico pela manhã, envolvendo a ordem na qual você acorda, se levanta, faz o café e se arruma para o trabalho, ou até mesmo um padrão mais estendido temporalmente, acontecendo ao longo de grande parte da vida, como o hábito de celebrar o natal com a família todo final do ano. A questão é que desenvolvemos a nossa forma própria de agir no mundo e com o tempo isso se torna quase que automático. Sabemos que se agirmos da forma x (seguir o ritual do café pela manhã) e mais provável que y aconteça (chegar no trabalho a tempo), havendo, desse modo, uma relação direta entre o que fazemos e o resultado dessa ação. O behaviorismo radical, uma abordagem psicológica que tem como objeto de estudo o comportamento, tem se debruçado há anos sobre essa questão, sendo uma das suas premissas basilares a afirmação que a ocorrência de um comportamento se relaciona diretamente com a consequência que ele produz. Mas o que acontece quando comportamentos param de produzir o resultado esperado? Ou seja, qual o efeito da remoção da consequência de um comportamento? Com base em uma análise behaviorista radical, podemos chamar de extinção a quebra na relação de dependência entre o que fazemos e o resultado dessa ação. Um dos efeitos que a extinção produz é a redução na ocorrência da ação. É como se, à medida que uma ação não produz o resultado esperado, ela perde a sua função e o resultado disso é a sua diminuição. E o que fazemos quando o que fizemos no passado não funciona mais? Uma alternativa é agir de forma diferente.
Voltando novamente à teoria behaviorista, estudos indicam que quando o que fazíamos antes deixa de funcionar, tendemos a fazer algo novo, ou seja, tendemos a variar o nosso comportamento. A variabilidade pode ser entendida como fazer algo diferente do que já foi feito antes (Hunziker & Moreno, 2000) e há diversos estudos que têm produzido variabilidade comportamental em diferentes espécies de animais, com diferentes contextos e procedimentos (Neuringer & Jensen, 2012). E sabendo que a extinção pode aumentar a variabilidade, uma pergunta que fica em aberto é: e se a própria variabilidade for submetida à extinção? Isso pode ocorrer quando um padrão já considerado altamente variável, como o comportamento de um artista que produz obras criativas, para de produzir a consequência esperada. Nesse cenário, o que aconteceria? Haveria um aumento da variabilidade que já era alta inicialmente? Foi com interesse nessa questão que desenvolvi minha pesquisa de mestrado no Instituto de Psicologia da USP (de Araújo, 2023), que teve como objetivo investigar os efeitos da extinção sobre diferentes níveis de variabilidade comportamental. Algumas etapas precisaram ser alcançadas. Primeiro, precisaríamos produzir dois padrões distintos de variabilidade, altos e baixos níveis, para depois submetê-los à extinção. Apenas após isso poderíamos comparar os efeitos da extinção sobre diferentes padrões de variação. Com isso, poderíamos tentar responder a pergunta inicialmente proposta: o que fazemos quando nada mais funciona?
Os resultados obtidos foram que o efeito da extinção foi diferente nos grupos que produziram alta e baixa variação. No grupo que produziu baixos níveis de variabilidade, a extinção tendeu a aumentar essa variabilidade, de acordo com dados da literatura (Antonitis, 1951), mas o dado novo obtido aqui foi que para o grupo que produziu altos níveis de variabilidade, na extinção os valores tenderam à manutenção ou diminuição. Ou seja, o efeito da extinção sobre a variabilidade dependeu do padrão previamente estabelecido. No cenário mencionado do pintor criativo que teve seu comportamento submetido à extinção, podemos supor que o efeito da extinção seria produzir comportamentos menos variáveis ou com os mesmos níveis de variação anteriormente estabelecidos. Já no exemplo do café da manhã, que é um padrão pouco variável, é provável que a extinção produzisse maior variação nesse padrão. Diante desse resultado é possível fazer algumas implicações. A principal delas diz respeito à não lineariedade dos efeitos da extinção. Ao que tudo indica, o efeito da remoção da consequência de um comportamento pode depender do padrão previamente estabelecido (alta ou baixa variação), podendo resultar em aumento ou diminuição desses níveis. Em resposta à pergunta que nos trouxe aqui, o que fazemos quando nada mais funciona é: algo novo. Mas para caracterizar o que é novo precisamos de um referencial de comparação, pois se algo é novo ele precisa ser diferente do que você fez em um momento anterior. Fazer diferente de repetir é variar, e fazer diferente de variar é repetir (Fonseca Júnior, 2019). Essa perspectiva aponta o quão importante é considerar variáveis históricas quando buscamos compreender o que influencia nosso comportamento. Somos seres de hábitos, e o que você fez no passado certamente influencia o que você faz hoje.
Autor
Sofia Azevedo de Araujo é psicóloga (CRP 06/173514) e pesquisadora. Bacharel em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), mestre e doutoranda em Psicologia Experimental pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP). Membro no Laboratório de Análise Biocomportamental (LABC/USP) e pesquisadora convidada do Laboratório de Análise Experimental do Comportamento do Ceará (LACCE/UFC). Tem interesse nas seguintes linhas de investigação: variabilidade comportamental, controle aversivo e estudos sobre drogas.
Referências
Antonitis, J.J. (1951). Response variability in the rat during conditioning, extinction, and reconditioning. *Journal of Experimental Psychology, 42*(4), 273-281. doi: [10.1037/h0060407](https://psycnet.apa.org/doi/10.1037/h0060407)
de Araújo, S. A. (2023). *Efeitos da extinção sobre diferentes níveis de variabilidade comportamental mantida por reforçamento negativo*. Dissertação de mestrado, Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo.
Fonseca Júnior, A. R. (2019). *Aquisição, extinção e reaquisição do comportamento de variar sob contingência de esquiva.* (Tese de Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
Hunziker, M. H. L., & Moreno, R. (2000). Análise da noção de variabilidade comportamental. *Psicologia: Teoria e Pesquisa*, *16*(2), 135-143. doi: [10.1590/S0102-37722000000200006](https://doi.org/10.1590/S0102-37722000000200006)
Neuringer, A., & Jensen, G. (2012). The predictably unpredictable operant. *Comparative Cognition & Behavior Reviews*, *7*, 55-84. doi: 10.3819/ccbr.2012.70004.

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