13 de fev. de 2024

O que a sua ansiedade está tentando te comunicar?

Escute e compreenda sua ansiedade, decifre seus sinais e tenha uma vida com mais leveza e equilíbrio.

Psicoterapeuta

Ananda Madhava

13 de fev. de 2024

O que a sua ansiedade está tentando te comunicar?

Escute e compreenda sua ansiedade, decifre seus sinais e tenha uma vida com mais leveza e equilíbrio.

Psicoterapeuta

Ananda Madhava

13 de fev. de 2024

O que a sua ansiedade está tentando te comunicar?

Escute e compreenda sua ansiedade, decifre seus sinais e tenha uma vida com mais leveza e equilíbrio.

Psicoterapeuta

Ananda Madhava

O que a sua ansiedade está tentando te comunicar?

Quando ouvimos o termo “ansiedade”, muitos significados podem vir à nossa mente.

Logo de início, preciso dizer que a ansiedade é comum a todos os seres humanos e costuma ocorrer diante de situações difíceis, importantes ou novas (Lucena-Santos, Pinto-Gouveia & Oliveira, 2015) e é muito útil para nos proteger de perigos desnecessários (Barlow, 2016).

Mas afinal, o que seria a ansiedade?

Ansiedade é o nome dado a um estado que apresenta manifestações cognitivas, fisiológicas, comportamentais e emocionais, como por exemplo: insegurança, pensamento catastrófico, estado de alerta, insônia, coração acelerado, tremores, tensão muscular, isolamento e outros (Zamignani & Banaco, 2005).

Diferente do medo, que é uma reação a um perigo presente, a ansiedade aponta para o futuro: é como a antecipação de uma possível ameaça, com sensação de falta de previsibilidade e de controle (Barlow, 2016). Por isso, é como se o nosso corpo se preparasse para lutar ou para fugir.

Ok! Sabemos que a ansiedade existe em todas as pessoas, que é desconfortável, mas pode ser útil e como ela costuma se manifestar. Mas quando ela se torna um problema?

O problema é quando ela ocorre de forma desproporcional, recorrente, intensa e traz prejuízos funcionais (DSM-5-TR). Quando ela atrapalha a nossa rotina, o nosso trabalho, os nossos relacionamentos… quando deixamos de fazer algo muito importante e valoroso para nós por causa dessas sensações tão incômodas. Quando dá ansiedade só de pensar que pode ficar ansioso(a) novamente! A forma como lidamos com isso pode reduzir a vida a uma constante esquiva desses desconfortos e deixar nosso universo bem reduzido.

Os nossos sentimentos muitas vezes podem ser pedagógicos. Veja bem, a intenção aqui não é romantizar a ansiedade e nem desvalorizar o sofrimento envolvido nessa experiencia, mas ampliar o olhar para o que há, além disso. A sua ansiedade pode estar te convidando a se perceber, talvez mudar um hábito, olhar para a sua rotina, lembrar da importância do descanso, perceber que às vezes o que muito desejamos tem um custo- e que tem que fazer muito sentido para valer a pena persistir… ou para mudar a rota. A sua ansiedade pode te ensinar que até coisas muito boas podem despertar sensações indesejadas… e está tudo bem. Pode te ensinar sobre a capacidade que podemos desenvolver de tolerar desconfortos.

Do que os seus sentimentos difíceis e sensações corporais indesejadas tem te afastado? Quais limitações você tem se imposto para evitar sentir?

Quando há prejuízos nas atividades diárias, quando os sintomas são percebidos de forma intensa e frequente e interferem substancialmente na qualidade de vida, esse é um importante sinal de que é necessário cuidar da saúde mental.

Não deixe de buscar acompanhamento psicológico quando necessário. Será um privilégio acompanhar você; nos colocamos à disposição!

Autor

Ananda Madhava Rodrigues Magalhães, Psicóloga Clínica e Hospitalar- CRP 11/13683. Especialista em Oncohematologia pela modalidade de Residência Multiprofissional HUWC/UFC/EBSERH. Pós-graduanda em Terapia de Aceitação e Compromisso pelo Centro Brasileiro de Ciência Comportamental Contextual (CECONTE).

Referências

Barlow, D. H. (2016). Manual Clínico dos Transtornos Psicológicos: tratamento passo a passo. (5ª ed.) Porto Alegre: Artmed.

Lucena-Santos, P., Pinto-Gouveia, J. & Oliveira, M. (2015). Terapias Comportamentais de Terceira Geração: Guia para Profissionais. Novo Hamburgo: Synopsys.

Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5-TR. 5, texto revisado (2023). Porto Alegre: Artmed Editora LTDA.

Zamignani, D. R. & Banaco, R. A. (2005). Um Panorama Analítico Comportamental sobre os transtornos de ansiedade. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, 7(1), 77-92

O que a sua ansiedade está tentando te comunicar?

Quando ouvimos o termo “ansiedade”, muitos significados podem vir à nossa mente.

Logo de início, preciso dizer que a ansiedade é comum a todos os seres humanos e costuma ocorrer diante de situações difíceis, importantes ou novas (Lucena-Santos, Pinto-Gouveia & Oliveira, 2015) e é muito útil para nos proteger de perigos desnecessários (Barlow, 2016).

Mas afinal, o que seria a ansiedade?

Ansiedade é o nome dado a um estado que apresenta manifestações cognitivas, fisiológicas, comportamentais e emocionais, como por exemplo: insegurança, pensamento catastrófico, estado de alerta, insônia, coração acelerado, tremores, tensão muscular, isolamento e outros (Zamignani & Banaco, 2005).

Diferente do medo, que é uma reação a um perigo presente, a ansiedade aponta para o futuro: é como a antecipação de uma possível ameaça, com sensação de falta de previsibilidade e de controle (Barlow, 2016). Por isso, é como se o nosso corpo se preparasse para lutar ou para fugir.

Ok! Sabemos que a ansiedade existe em todas as pessoas, que é desconfortável, mas pode ser útil e como ela costuma se manifestar. Mas quando ela se torna um problema?

O problema é quando ela ocorre de forma desproporcional, recorrente, intensa e traz prejuízos funcionais (DSM-5-TR). Quando ela atrapalha a nossa rotina, o nosso trabalho, os nossos relacionamentos… quando deixamos de fazer algo muito importante e valoroso para nós por causa dessas sensações tão incômodas. Quando dá ansiedade só de pensar que pode ficar ansioso(a) novamente! A forma como lidamos com isso pode reduzir a vida a uma constante esquiva desses desconfortos e deixar nosso universo bem reduzido.

Os nossos sentimentos muitas vezes podem ser pedagógicos. Veja bem, a intenção aqui não é romantizar a ansiedade e nem desvalorizar o sofrimento envolvido nessa experiencia, mas ampliar o olhar para o que há, além disso. A sua ansiedade pode estar te convidando a se perceber, talvez mudar um hábito, olhar para a sua rotina, lembrar da importância do descanso, perceber que às vezes o que muito desejamos tem um custo- e que tem que fazer muito sentido para valer a pena persistir… ou para mudar a rota. A sua ansiedade pode te ensinar que até coisas muito boas podem despertar sensações indesejadas… e está tudo bem. Pode te ensinar sobre a capacidade que podemos desenvolver de tolerar desconfortos.

Do que os seus sentimentos difíceis e sensações corporais indesejadas tem te afastado? Quais limitações você tem se imposto para evitar sentir?

Quando há prejuízos nas atividades diárias, quando os sintomas são percebidos de forma intensa e frequente e interferem substancialmente na qualidade de vida, esse é um importante sinal de que é necessário cuidar da saúde mental.

Não deixe de buscar acompanhamento psicológico quando necessário. Será um privilégio acompanhar você; nos colocamos à disposição!

Autor

Ananda Madhava Rodrigues Magalhães, Psicóloga Clínica e Hospitalar- CRP 11/13683. Especialista em Oncohematologia pela modalidade de Residência Multiprofissional HUWC/UFC/EBSERH. Pós-graduanda em Terapia de Aceitação e Compromisso pelo Centro Brasileiro de Ciência Comportamental Contextual (CECONTE).

Referências

Barlow, D. H. (2016). Manual Clínico dos Transtornos Psicológicos: tratamento passo a passo. (5ª ed.) Porto Alegre: Artmed.

Lucena-Santos, P., Pinto-Gouveia, J. & Oliveira, M. (2015). Terapias Comportamentais de Terceira Geração: Guia para Profissionais. Novo Hamburgo: Synopsys.

Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5-TR. 5, texto revisado (2023). Porto Alegre: Artmed Editora LTDA.

Zamignani, D. R. & Banaco, R. A. (2005). Um Panorama Analítico Comportamental sobre os transtornos de ansiedade. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, 7(1), 77-92

O que a sua ansiedade está tentando te comunicar?

Quando ouvimos o termo “ansiedade”, muitos significados podem vir à nossa mente.

Logo de início, preciso dizer que a ansiedade é comum a todos os seres humanos e costuma ocorrer diante de situações difíceis, importantes ou novas (Lucena-Santos, Pinto-Gouveia & Oliveira, 2015) e é muito útil para nos proteger de perigos desnecessários (Barlow, 2016).

Mas afinal, o que seria a ansiedade?

Ansiedade é o nome dado a um estado que apresenta manifestações cognitivas, fisiológicas, comportamentais e emocionais, como por exemplo: insegurança, pensamento catastrófico, estado de alerta, insônia, coração acelerado, tremores, tensão muscular, isolamento e outros (Zamignani & Banaco, 2005).

Diferente do medo, que é uma reação a um perigo presente, a ansiedade aponta para o futuro: é como a antecipação de uma possível ameaça, com sensação de falta de previsibilidade e de controle (Barlow, 2016). Por isso, é como se o nosso corpo se preparasse para lutar ou para fugir.

Ok! Sabemos que a ansiedade existe em todas as pessoas, que é desconfortável, mas pode ser útil e como ela costuma se manifestar. Mas quando ela se torna um problema?

O problema é quando ela ocorre de forma desproporcional, recorrente, intensa e traz prejuízos funcionais (DSM-5-TR). Quando ela atrapalha a nossa rotina, o nosso trabalho, os nossos relacionamentos… quando deixamos de fazer algo muito importante e valoroso para nós por causa dessas sensações tão incômodas. Quando dá ansiedade só de pensar que pode ficar ansioso(a) novamente! A forma como lidamos com isso pode reduzir a vida a uma constante esquiva desses desconfortos e deixar nosso universo bem reduzido.

Os nossos sentimentos muitas vezes podem ser pedagógicos. Veja bem, a intenção aqui não é romantizar a ansiedade e nem desvalorizar o sofrimento envolvido nessa experiencia, mas ampliar o olhar para o que há, além disso. A sua ansiedade pode estar te convidando a se perceber, talvez mudar um hábito, olhar para a sua rotina, lembrar da importância do descanso, perceber que às vezes o que muito desejamos tem um custo- e que tem que fazer muito sentido para valer a pena persistir… ou para mudar a rota. A sua ansiedade pode te ensinar que até coisas muito boas podem despertar sensações indesejadas… e está tudo bem. Pode te ensinar sobre a capacidade que podemos desenvolver de tolerar desconfortos.

Do que os seus sentimentos difíceis e sensações corporais indesejadas tem te afastado? Quais limitações você tem se imposto para evitar sentir?

Quando há prejuízos nas atividades diárias, quando os sintomas são percebidos de forma intensa e frequente e interferem substancialmente na qualidade de vida, esse é um importante sinal de que é necessário cuidar da saúde mental.

Não deixe de buscar acompanhamento psicológico quando necessário. Será um privilégio acompanhar você; nos colocamos à disposição!

Autor

Ananda Madhava Rodrigues Magalhães, Psicóloga Clínica e Hospitalar- CRP 11/13683. Especialista em Oncohematologia pela modalidade de Residência Multiprofissional HUWC/UFC/EBSERH. Pós-graduanda em Terapia de Aceitação e Compromisso pelo Centro Brasileiro de Ciência Comportamental Contextual (CECONTE).

Referências

Barlow, D. H. (2016). Manual Clínico dos Transtornos Psicológicos: tratamento passo a passo. (5ª ed.) Porto Alegre: Artmed.

Lucena-Santos, P., Pinto-Gouveia, J. & Oliveira, M. (2015). Terapias Comportamentais de Terceira Geração: Guia para Profissionais. Novo Hamburgo: Synopsys.

Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5-TR. 5, texto revisado (2023). Porto Alegre: Artmed Editora LTDA.

Zamignani, D. R. & Banaco, R. A. (2005). Um Panorama Analítico Comportamental sobre os transtornos de ansiedade. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, 7(1), 77-92

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