
Este ano, o tema da campanha do Setembro Amarelo é “Se precisar, peça ajuda!”.
Compreende-se que há uma lógica complicada na ideia de cuidados campanhistas, e que a saúde mental deve ser cuidada o ano inteiro. Sabe-se também que é necessário haver muita cautela e responsabilidade na abordagem da temática e que a saúde mental está relacionada a condições minimamente adequadas de moradia, educação, trabalho, segurança, lazer e outros.
Existem muitos temas relevantes envolvendo a prevenção do suicídio e o foco deste texto é trazer reflexões sobre a ajuda oferecida em tempos desafiadores.
Em vez de falar aos que pedem ajuda, gostaria de me dirigir a quem essa ajuda é pedida (familiares, amigos…), iniciando com a seguinte pergunta: Se alguém te pedir ajuda, como você lidará com isso?
É comum não saber o que fazer. Mas sabendo que um acolhimento bem direcionado pode fazer grande diferença na vida de alguém, por que não buscar se informar um pouco sobre?
Para dar um pontapé inicial nisso, seguem alguns direcionamentos importantes que podem até parecer óbvios, mas muitas vezes ainda são negligenciados:
* SAIBA OUVIR!
-Às vezes achamos que nossa ajuda só é válida se tivermos algo a dizer. Mas silenciar e permitir que o outro expresse suas angústias é necessário!
-Mais do que falar ou apressar-se em tentar solucionar um problema, ouvir é fundamental para mostrar que você se importa e se preocupa.
-Não utilize a fala do outro como contexto para tratar suas próprias questões. Ouça com atenção e presença genuínas!
-Há tempo de confrontar e tempo de acolher. Seja sábio ao perceber as necessidades de alguém e muito cauteloso na abordagem.
* NÃO COMPARE SOFRIMENTOS!
Evite comparar as suas experiências ou de conhecidos com as de quem está compartilhando no momento. Ainda que a intenção seja se conectar e mostrar empatia através de uma história semelhante, ter cautela é necessário. Cada caso é um caso… tenha cuidado ao tentar encorajar alguém com soluções prontas, pois isso pode soar invalidante e aumentar a sensação de incapacidade. Nunca minimize ou subestime a dor do outro!
* RESERVE TEMPO PARA AJUDAR!
Busque não interromper ou apressar os relatos… Considere com qualidade o que é dito verbalmente e também corporalmente.
* NÃO IGNORE OS SINAIS
Perceba se alguém estiver se isolando, note postagens nas redes sociais, falas, comentários, brincadeiras... e não ignore comentários de ideações suicidas.
Expresse, de forma acolhedora, que você está percebendo e que deseja ser suporte. Ser notado e acolhido pode ter um efeito importante!
* SEJA CONFIÁVEL
A confiança é algo muito relevante para o vínculo. Não utilize informações para fazer fofoca ou expor alguém. A exceção para a partilha da situação a alguém é em caso de risco de vida: comunique a algum responsável, explicando para a pessoa que é uma medida de cuidado.
* ATENÇÃO COM JULGAMENTOS!
-“Isso é falta de Deus”
-“Depressão é falta de fé”
-“Tem pessoas em situações piores...”
-“Tratamento psicológico/psiquiátrico? Isso é frescura, coisa de doido”
-“Talvez você esteja aumentando as coisas...”
-“Se você pelo menos deixasse essa fraqueza e se ajudasse… você só precisa se esforçar mais”
As palavras podem ferir. Muitas não ajudam e podem até atrapalhar, potencializando a dor e intensificando o sentimento de culpa. Seja sábio e prudente no uso das palavras e se não souber o que falar, ofereça companhia e dê apoio para que inicie um processo de tratamento! Algumas frases que podem ajudar:
-“Como você está se sentindo?”
-“Estou aqui para te ouvir”
-“Você não está sozinho”
-“Eu me importo com você”
-“Como posso te ajudar?”
* INCENTIVE O TRATAMENTO
Ajude a pessoa a compreender a importância da ajuda profissional, diante de grande intensidade e frequência dos sintomas e/ou prejuízos funcionais seja na vida profissional, pessoal... Na dúvida, melhor indicar uma avaliação com um profissional ético! Na maioria dos casos de comportamentos suicidas, há transtornos de base que precisam ser tratados. O tratamento se dá com psicoterapia, avaliação psiquiátrica - que indicará ou não auxílio medicamentoso - e também os suportes que a pessoa necessitar, sejam familiar, social, espiritual, dentre outros.
Se possível, incentive também na adesão ao tratamento!
-Lembre a ele que a terapia pode ser um processo mais lento do que se espera; importa perseverar nas sessões!
-A adaptação da medicação é algo desafiador, e o resultado costuma demorar um tempo para ser percebido… não se deve parar por conta própria, alterar a quantidade ou tomar por indicação de um amigo. É preciso ser acompanhado pelo médico!
* SEJA AMIGO!
Convide para um café, envolva a pessoa em atividades, tenha momentos de lazer que incluam esse alguém. Certamente, isso pode trazer bons momentos e ajudar bastante!
OBS:
-Ligue Centro de Valorização da Vida - CVV 188 (atendimento voluntário e gratuito por telefone, e-mail e chat)
-Se a pessoa vive com você, proteja-a retirando o acesso a meios que possam ser letais em casa.
-Em casos extremos, não deixe a pessoa sozinha. Procure ajuda. Acione o Samu 192 ou a emergência hospitalar mais próxima.
“Quando não houver saída
Quando não houver mais solução
Ainda há de haver saída
Nenhuma ideia vale uma vida
Quando não houver esperança
Quando não restar nem ilusão
Ainda há de haver esperança
Em cada um de nós, algo de uma criança
Quando não houver caminho
Mesmo sem amor, sem direção
A sós ninguém está sozinho
É caminhando que se faz o caminho
Quando não houver desejo
Quando não restar nem mesmo dor
Ainda há de haver desejo
Em cada um de nós, aonde Deus colocou
Enquanto houver sol
Enquanto houver sol
Ainda haverá”
- Enquanto Houver Sol – Titãs
Autor
Ananda Madhava Rodrigues Magalhães, Psicóloga Clínica e Hospitalar- CRP 11/13683. Especialista em Oncohematologia pela modalidade de Residência Multiprofissional HUWC/UFC/EBSERH. Pós-graduanda em Terapia de Aceitação e Compromisso pelo Centro Brasileiro de Ciência Comportamental Contextual (CECONTE).

Este ano, o tema da campanha do Setembro Amarelo é “Se precisar, peça ajuda!”.
Compreende-se que há uma lógica complicada na ideia de cuidados campanhistas, e que a saúde mental deve ser cuidada o ano inteiro. Sabe-se também que é necessário haver muita cautela e responsabilidade na abordagem da temática e que a saúde mental está relacionada a condições minimamente adequadas de moradia, educação, trabalho, segurança, lazer e outros.
Existem muitos temas relevantes envolvendo a prevenção do suicídio e o foco deste texto é trazer reflexões sobre a ajuda oferecida em tempos desafiadores.
Em vez de falar aos que pedem ajuda, gostaria de me dirigir a quem essa ajuda é pedida (familiares, amigos…), iniciando com a seguinte pergunta: Se alguém te pedir ajuda, como você lidará com isso?
É comum não saber o que fazer. Mas sabendo que um acolhimento bem direcionado pode fazer grande diferença na vida de alguém, por que não buscar se informar um pouco sobre?
Para dar um pontapé inicial nisso, seguem alguns direcionamentos importantes que podem até parecer óbvios, mas muitas vezes ainda são negligenciados:
* SAIBA OUVIR!
-Às vezes achamos que nossa ajuda só é válida se tivermos algo a dizer. Mas silenciar e permitir que o outro expresse suas angústias é necessário!
-Mais do que falar ou apressar-se em tentar solucionar um problema, ouvir é fundamental para mostrar que você se importa e se preocupa.
-Não utilize a fala do outro como contexto para tratar suas próprias questões. Ouça com atenção e presença genuínas!
-Há tempo de confrontar e tempo de acolher. Seja sábio ao perceber as necessidades de alguém e muito cauteloso na abordagem.
* NÃO COMPARE SOFRIMENTOS!
Evite comparar as suas experiências ou de conhecidos com as de quem está compartilhando no momento. Ainda que a intenção seja se conectar e mostrar empatia através de uma história semelhante, ter cautela é necessário. Cada caso é um caso… tenha cuidado ao tentar encorajar alguém com soluções prontas, pois isso pode soar invalidante e aumentar a sensação de incapacidade. Nunca minimize ou subestime a dor do outro!
* RESERVE TEMPO PARA AJUDAR!
Busque não interromper ou apressar os relatos… Considere com qualidade o que é dito verbalmente e também corporalmente.
* NÃO IGNORE OS SINAIS
Perceba se alguém estiver se isolando, note postagens nas redes sociais, falas, comentários, brincadeiras... e não ignore comentários de ideações suicidas.
Expresse, de forma acolhedora, que você está percebendo e que deseja ser suporte. Ser notado e acolhido pode ter um efeito importante!
* SEJA CONFIÁVEL
A confiança é algo muito relevante para o vínculo. Não utilize informações para fazer fofoca ou expor alguém. A exceção para a partilha da situação a alguém é em caso de risco de vida: comunique a algum responsável, explicando para a pessoa que é uma medida de cuidado.
* ATENÇÃO COM JULGAMENTOS!
-“Isso é falta de Deus”
-“Depressão é falta de fé”
-“Tem pessoas em situações piores...”
-“Tratamento psicológico/psiquiátrico? Isso é frescura, coisa de doido”
-“Talvez você esteja aumentando as coisas...”
-“Se você pelo menos deixasse essa fraqueza e se ajudasse… você só precisa se esforçar mais”
As palavras podem ferir. Muitas não ajudam e podem até atrapalhar, potencializando a dor e intensificando o sentimento de culpa. Seja sábio e prudente no uso das palavras e se não souber o que falar, ofereça companhia e dê apoio para que inicie um processo de tratamento! Algumas frases que podem ajudar:
-“Como você está se sentindo?”
-“Estou aqui para te ouvir”
-“Você não está sozinho”
-“Eu me importo com você”
-“Como posso te ajudar?”
* INCENTIVE O TRATAMENTO
Ajude a pessoa a compreender a importância da ajuda profissional, diante de grande intensidade e frequência dos sintomas e/ou prejuízos funcionais seja na vida profissional, pessoal... Na dúvida, melhor indicar uma avaliação com um profissional ético! Na maioria dos casos de comportamentos suicidas, há transtornos de base que precisam ser tratados. O tratamento se dá com psicoterapia, avaliação psiquiátrica - que indicará ou não auxílio medicamentoso - e também os suportes que a pessoa necessitar, sejam familiar, social, espiritual, dentre outros.
Se possível, incentive também na adesão ao tratamento!
-Lembre a ele que a terapia pode ser um processo mais lento do que se espera; importa perseverar nas sessões!
-A adaptação da medicação é algo desafiador, e o resultado costuma demorar um tempo para ser percebido… não se deve parar por conta própria, alterar a quantidade ou tomar por indicação de um amigo. É preciso ser acompanhado pelo médico!
* SEJA AMIGO!
Convide para um café, envolva a pessoa em atividades, tenha momentos de lazer que incluam esse alguém. Certamente, isso pode trazer bons momentos e ajudar bastante!
OBS:
-Ligue Centro de Valorização da Vida - CVV 188 (atendimento voluntário e gratuito por telefone, e-mail e chat)
-Se a pessoa vive com você, proteja-a retirando o acesso a meios que possam ser letais em casa.
-Em casos extremos, não deixe a pessoa sozinha. Procure ajuda. Acione o Samu 192 ou a emergência hospitalar mais próxima.
“Quando não houver saída
Quando não houver mais solução
Ainda há de haver saída
Nenhuma ideia vale uma vida
Quando não houver esperança
Quando não restar nem ilusão
Ainda há de haver esperança
Em cada um de nós, algo de uma criança
Quando não houver caminho
Mesmo sem amor, sem direção
A sós ninguém está sozinho
É caminhando que se faz o caminho
Quando não houver desejo
Quando não restar nem mesmo dor
Ainda há de haver desejo
Em cada um de nós, aonde Deus colocou
Enquanto houver sol
Enquanto houver sol
Ainda haverá”
- Enquanto Houver Sol – Titãs
Autor
Ananda Madhava Rodrigues Magalhães, Psicóloga Clínica e Hospitalar- CRP 11/13683. Especialista em Oncohematologia pela modalidade de Residência Multiprofissional HUWC/UFC/EBSERH. Pós-graduanda em Terapia de Aceitação e Compromisso pelo Centro Brasileiro de Ciência Comportamental Contextual (CECONTE).

Este ano, o tema da campanha do Setembro Amarelo é “Se precisar, peça ajuda!”.
Compreende-se que há uma lógica complicada na ideia de cuidados campanhistas, e que a saúde mental deve ser cuidada o ano inteiro. Sabe-se também que é necessário haver muita cautela e responsabilidade na abordagem da temática e que a saúde mental está relacionada a condições minimamente adequadas de moradia, educação, trabalho, segurança, lazer e outros.
Existem muitos temas relevantes envolvendo a prevenção do suicídio e o foco deste texto é trazer reflexões sobre a ajuda oferecida em tempos desafiadores.
Em vez de falar aos que pedem ajuda, gostaria de me dirigir a quem essa ajuda é pedida (familiares, amigos…), iniciando com a seguinte pergunta: Se alguém te pedir ajuda, como você lidará com isso?
É comum não saber o que fazer. Mas sabendo que um acolhimento bem direcionado pode fazer grande diferença na vida de alguém, por que não buscar se informar um pouco sobre?
Para dar um pontapé inicial nisso, seguem alguns direcionamentos importantes que podem até parecer óbvios, mas muitas vezes ainda são negligenciados:
* SAIBA OUVIR!
-Às vezes achamos que nossa ajuda só é válida se tivermos algo a dizer. Mas silenciar e permitir que o outro expresse suas angústias é necessário!
-Mais do que falar ou apressar-se em tentar solucionar um problema, ouvir é fundamental para mostrar que você se importa e se preocupa.
-Não utilize a fala do outro como contexto para tratar suas próprias questões. Ouça com atenção e presença genuínas!
-Há tempo de confrontar e tempo de acolher. Seja sábio ao perceber as necessidades de alguém e muito cauteloso na abordagem.
* NÃO COMPARE SOFRIMENTOS!
Evite comparar as suas experiências ou de conhecidos com as de quem está compartilhando no momento. Ainda que a intenção seja se conectar e mostrar empatia através de uma história semelhante, ter cautela é necessário. Cada caso é um caso… tenha cuidado ao tentar encorajar alguém com soluções prontas, pois isso pode soar invalidante e aumentar a sensação de incapacidade. Nunca minimize ou subestime a dor do outro!
* RESERVE TEMPO PARA AJUDAR!
Busque não interromper ou apressar os relatos… Considere com qualidade o que é dito verbalmente e também corporalmente.
* NÃO IGNORE OS SINAIS
Perceba se alguém estiver se isolando, note postagens nas redes sociais, falas, comentários, brincadeiras... e não ignore comentários de ideações suicidas.
Expresse, de forma acolhedora, que você está percebendo e que deseja ser suporte. Ser notado e acolhido pode ter um efeito importante!
* SEJA CONFIÁVEL
A confiança é algo muito relevante para o vínculo. Não utilize informações para fazer fofoca ou expor alguém. A exceção para a partilha da situação a alguém é em caso de risco de vida: comunique a algum responsável, explicando para a pessoa que é uma medida de cuidado.
* ATENÇÃO COM JULGAMENTOS!
-“Isso é falta de Deus”
-“Depressão é falta de fé”
-“Tem pessoas em situações piores...”
-“Tratamento psicológico/psiquiátrico? Isso é frescura, coisa de doido”
-“Talvez você esteja aumentando as coisas...”
-“Se você pelo menos deixasse essa fraqueza e se ajudasse… você só precisa se esforçar mais”
As palavras podem ferir. Muitas não ajudam e podem até atrapalhar, potencializando a dor e intensificando o sentimento de culpa. Seja sábio e prudente no uso das palavras e se não souber o que falar, ofereça companhia e dê apoio para que inicie um processo de tratamento! Algumas frases que podem ajudar:
-“Como você está se sentindo?”
-“Estou aqui para te ouvir”
-“Você não está sozinho”
-“Eu me importo com você”
-“Como posso te ajudar?”
* INCENTIVE O TRATAMENTO
Ajude a pessoa a compreender a importância da ajuda profissional, diante de grande intensidade e frequência dos sintomas e/ou prejuízos funcionais seja na vida profissional, pessoal... Na dúvida, melhor indicar uma avaliação com um profissional ético! Na maioria dos casos de comportamentos suicidas, há transtornos de base que precisam ser tratados. O tratamento se dá com psicoterapia, avaliação psiquiátrica - que indicará ou não auxílio medicamentoso - e também os suportes que a pessoa necessitar, sejam familiar, social, espiritual, dentre outros.
Se possível, incentive também na adesão ao tratamento!
-Lembre a ele que a terapia pode ser um processo mais lento do que se espera; importa perseverar nas sessões!
-A adaptação da medicação é algo desafiador, e o resultado costuma demorar um tempo para ser percebido… não se deve parar por conta própria, alterar a quantidade ou tomar por indicação de um amigo. É preciso ser acompanhado pelo médico!
* SEJA AMIGO!
Convide para um café, envolva a pessoa em atividades, tenha momentos de lazer que incluam esse alguém. Certamente, isso pode trazer bons momentos e ajudar bastante!
OBS:
-Ligue Centro de Valorização da Vida - CVV 188 (atendimento voluntário e gratuito por telefone, e-mail e chat)
-Se a pessoa vive com você, proteja-a retirando o acesso a meios que possam ser letais em casa.
-Em casos extremos, não deixe a pessoa sozinha. Procure ajuda. Acione o Samu 192 ou a emergência hospitalar mais próxima.
“Quando não houver saída
Quando não houver mais solução
Ainda há de haver saída
Nenhuma ideia vale uma vida
Quando não houver esperança
Quando não restar nem ilusão
Ainda há de haver esperança
Em cada um de nós, algo de uma criança
Quando não houver caminho
Mesmo sem amor, sem direção
A sós ninguém está sozinho
É caminhando que se faz o caminho
Quando não houver desejo
Quando não restar nem mesmo dor
Ainda há de haver desejo
Em cada um de nós, aonde Deus colocou
Enquanto houver sol
Enquanto houver sol
Ainda haverá”
- Enquanto Houver Sol – Titãs
Autor
Ananda Madhava Rodrigues Magalhães, Psicóloga Clínica e Hospitalar- CRP 11/13683. Especialista em Oncohematologia pela modalidade de Residência Multiprofissional HUWC/UFC/EBSERH. Pós-graduanda em Terapia de Aceitação e Compromisso pelo Centro Brasileiro de Ciência Comportamental Contextual (CECONTE).

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