
Você já se sentiu cansado de amar?
A vida nos cobra o quanto de amor e compaixão temos para oferecer. O tempo todo vão existir pessoas precisando de um gesto de carinho, um prato de comida, uma ajuda inesperada, somos uma sociedade muito carente desses momentos.
Muitas pessoas vão observar isso e oferecer aquilo que é possível para ajudar, trabalhando como profissionais de saúde, ajudando em projetos sociais, servindo em ONGs ou projetos religiosos de apoio aos carentes, oferecendo um até mesmo um abraço ou um ombro amigo. Se quisermos, podemos dedicar muito da nossa vida para tentar tapar essa brecha e mesmo assim, haverá muito trabalho a se fazer ainda.
Trabalhando como Psicólogo Clínico, consegui perceber que cada dia cheio de trabalho terminava com um cansaço diferente, é difícil de explicar, é como se fosse um cansaço pesado, pesa ver pessoas, pesa conversar e ter bons momentos, pesa até mesmo ajudar pessoas pedindo ajudas simples. E eu sei que igual a mim, muitas pessoas lidam com esse tipo de situação, um esgotamento ao ajudar, que a partir de agora vamos chamar de “Fadiga de compaixão”.
De acordo com Arantes (2018), A fadiga de compaixão ocorre principalmente com profissionais de saúde e voluntários sociais que tem a empatia como principal ferramenta de ajuda. Parece que aquele sofrimento acaba sendo absorvido por essas pessoas. Se não queremos deixar de oferecer esses gestos de amor, como lidar com o cansaço que vai ser inevitável?
Para lidar com a fadiga de compaixão, é fundamental cultivar um equilíbrio saudável entre a dedicação ao cuidado dos outros e a atenção às próprias necessidades emocionais e físicas. É essencial reconhecer que, para continuar oferecendo amor e compaixão de forma sustentável, é preciso também nutrir-se internamente, buscando momentos de descanso, lazer e autocuidado.
Além disso, é válido lembrar que a fadiga de compaixão não é um sinal de fraqueza, mas sim uma resposta natural à exposição contínua ao sofrimento alheio. Buscar apoio emocional, seja por meio de supervisão profissional, grupos de apoio ou conversas com colegas, pode ser uma estratégia eficaz para lidar com esse desafio. Ao compartilhar experiências e emoções com outros que compreendem essa realidade, é possível reduzir o peso da fadiga de compaixão e renovar o ânimo para continuar oferecendo amor e suporte aos que mais necessitam.
Lembre-se, amar, às vezes pode ser descansar.
Autor
Elias Lacerda, Psicólogo Clínico CRP 11/19129, Pós-graduando em Terapia de Aceitação e Compromisso pelo CECONTE e sempre precisando descansar um pouco mais.
Referências
Arantes, A. C. (2018). A morte é um dia que vale a pena viver. Leya.

Você já se sentiu cansado de amar?
A vida nos cobra o quanto de amor e compaixão temos para oferecer. O tempo todo vão existir pessoas precisando de um gesto de carinho, um prato de comida, uma ajuda inesperada, somos uma sociedade muito carente desses momentos.
Muitas pessoas vão observar isso e oferecer aquilo que é possível para ajudar, trabalhando como profissionais de saúde, ajudando em projetos sociais, servindo em ONGs ou projetos religiosos de apoio aos carentes, oferecendo um até mesmo um abraço ou um ombro amigo. Se quisermos, podemos dedicar muito da nossa vida para tentar tapar essa brecha e mesmo assim, haverá muito trabalho a se fazer ainda.
Trabalhando como Psicólogo Clínico, consegui perceber que cada dia cheio de trabalho terminava com um cansaço diferente, é difícil de explicar, é como se fosse um cansaço pesado, pesa ver pessoas, pesa conversar e ter bons momentos, pesa até mesmo ajudar pessoas pedindo ajudas simples. E eu sei que igual a mim, muitas pessoas lidam com esse tipo de situação, um esgotamento ao ajudar, que a partir de agora vamos chamar de “Fadiga de compaixão”.
De acordo com Arantes (2018), A fadiga de compaixão ocorre principalmente com profissionais de saúde e voluntários sociais que tem a empatia como principal ferramenta de ajuda. Parece que aquele sofrimento acaba sendo absorvido por essas pessoas. Se não queremos deixar de oferecer esses gestos de amor, como lidar com o cansaço que vai ser inevitável?
Para lidar com a fadiga de compaixão, é fundamental cultivar um equilíbrio saudável entre a dedicação ao cuidado dos outros e a atenção às próprias necessidades emocionais e físicas. É essencial reconhecer que, para continuar oferecendo amor e compaixão de forma sustentável, é preciso também nutrir-se internamente, buscando momentos de descanso, lazer e autocuidado.
Além disso, é válido lembrar que a fadiga de compaixão não é um sinal de fraqueza, mas sim uma resposta natural à exposição contínua ao sofrimento alheio. Buscar apoio emocional, seja por meio de supervisão profissional, grupos de apoio ou conversas com colegas, pode ser uma estratégia eficaz para lidar com esse desafio. Ao compartilhar experiências e emoções com outros que compreendem essa realidade, é possível reduzir o peso da fadiga de compaixão e renovar o ânimo para continuar oferecendo amor e suporte aos que mais necessitam.
Lembre-se, amar, às vezes pode ser descansar.
Autor
Elias Lacerda, Psicólogo Clínico CRP 11/19129, Pós-graduando em Terapia de Aceitação e Compromisso pelo CECONTE e sempre precisando descansar um pouco mais.
Referências
Arantes, A. C. (2018). A morte é um dia que vale a pena viver. Leya.

Você já se sentiu cansado de amar?
A vida nos cobra o quanto de amor e compaixão temos para oferecer. O tempo todo vão existir pessoas precisando de um gesto de carinho, um prato de comida, uma ajuda inesperada, somos uma sociedade muito carente desses momentos.
Muitas pessoas vão observar isso e oferecer aquilo que é possível para ajudar, trabalhando como profissionais de saúde, ajudando em projetos sociais, servindo em ONGs ou projetos religiosos de apoio aos carentes, oferecendo um até mesmo um abraço ou um ombro amigo. Se quisermos, podemos dedicar muito da nossa vida para tentar tapar essa brecha e mesmo assim, haverá muito trabalho a se fazer ainda.
Trabalhando como Psicólogo Clínico, consegui perceber que cada dia cheio de trabalho terminava com um cansaço diferente, é difícil de explicar, é como se fosse um cansaço pesado, pesa ver pessoas, pesa conversar e ter bons momentos, pesa até mesmo ajudar pessoas pedindo ajudas simples. E eu sei que igual a mim, muitas pessoas lidam com esse tipo de situação, um esgotamento ao ajudar, que a partir de agora vamos chamar de “Fadiga de compaixão”.
De acordo com Arantes (2018), A fadiga de compaixão ocorre principalmente com profissionais de saúde e voluntários sociais que tem a empatia como principal ferramenta de ajuda. Parece que aquele sofrimento acaba sendo absorvido por essas pessoas. Se não queremos deixar de oferecer esses gestos de amor, como lidar com o cansaço que vai ser inevitável?
Para lidar com a fadiga de compaixão, é fundamental cultivar um equilíbrio saudável entre a dedicação ao cuidado dos outros e a atenção às próprias necessidades emocionais e físicas. É essencial reconhecer que, para continuar oferecendo amor e compaixão de forma sustentável, é preciso também nutrir-se internamente, buscando momentos de descanso, lazer e autocuidado.
Além disso, é válido lembrar que a fadiga de compaixão não é um sinal de fraqueza, mas sim uma resposta natural à exposição contínua ao sofrimento alheio. Buscar apoio emocional, seja por meio de supervisão profissional, grupos de apoio ou conversas com colegas, pode ser uma estratégia eficaz para lidar com esse desafio. Ao compartilhar experiências e emoções com outros que compreendem essa realidade, é possível reduzir o peso da fadiga de compaixão e renovar o ânimo para continuar oferecendo amor e suporte aos que mais necessitam.
Lembre-se, amar, às vezes pode ser descansar.
Autor
Elias Lacerda, Psicólogo Clínico CRP 11/19129, Pós-graduando em Terapia de Aceitação e Compromisso pelo CECONTE e sempre precisando descansar um pouco mais.
Referências
Arantes, A. C. (2018). A morte é um dia que vale a pena viver. Leya.

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