18 de fev. de 2024

Ação de compromisso e um jogo de Basquete

Descubra como a Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) pode te transformar em um jogador ativo da sua própria vida.

Psicoterapeuta

Elias Lacerda

18 de fev. de 2024

Ação de compromisso e um jogo de Basquete

Descubra como a Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) pode te transformar em um jogador ativo da sua própria vida.

Psicoterapeuta

Elias Lacerda

18 de fev. de 2024

Ação de compromisso e um jogo de Basquete

Descubra como a Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) pode te transformar em um jogador ativo da sua própria vida.

Psicoterapeuta

Elias Lacerda

Ser um terapeuta ACT me faz olhar os detalhes da vida com “os olhos da ACT”, isso é por um lado uma benção e por outro uma maldição. Parecido com um jornalista que olha para tudo procurando conteúdo para furos e notícias, tudo pode virar exemplo da visão da Psicoterapia.

Porém, lidar com essa “responsabilidade” traz muitas coisas boas, uma delas é observar aspectos importantes para a saúde mental nos meus hobbies, sendo o basquete um deles. Ver um jogo da NBA numa sexta à noite pós-expediente, acompanhado de um balde de pipocas, de chocolate, de amendoim e de refrigerante, (…) isso, sim, é viver uma vida significativa!

Em um jogo, sempre me chamou a atenção que todos estão o tempo todo conversando: torcedores, técnicos e jogadores. A torcida está o tempo todo reagindo ao que acontece. Um torcedor comenta com quem está do lado como o arremessador errou aquela bola de 3 livre ou como o técnico não sabe ajustar a rotação e sempre está dando minutos para aquele pivô sem técnica alguma. Eles analisam o jogo e dão seus pitacos. Isso tudo faz sentido, porém não influencia o que acontece no jogo.

Já um bom Mic'd Up, quando colocam o microfone nos jogadores ou nos técnicos, podemos observar conversas que realmente vão mudar o resultado do jogo: o ajuste defensivo feito pelo técnico, a decisão de quem vai arremessar a última bola do jogo. São as decisões que têm mais risco e que afetam como vai ser o jogo.

Onde você se encontra em sua própria vida: você está na arquibancada, assistindo e avaliando? Ou você está na quadra, trabalhando, tendo conversas que farão avançar o jogo?

De acordo com Steven Hayes (2022) as ações comprometidas vão ser o processo de agir para criar uma vida com integridade, e coerente com a vida que queremos viver. Trazer nossos esforços para ações que vão realmente mudar a nossa vida é o nosso objetivo principal na Psicoterapia, ao invés de nos deter em pensamentos e ruminações que nos trarão mais sofrimento ainda. Hayes (2022) vai nos dizer ainda que, ocasionalmente, barreiras surgem para as nossas ações de compromisso, porém, nossos valores nos mantém motivados para continuar agindo em direção a eles.

Ao adotar a perspectiva da Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT), percebo que, assim como no basquete, a vida apresenta constantes desafios e oportunidades para tomar decisões significativas. É como se estivéssemos constantemente em uma partida, onde as circunstâncias exigem nossa atenção e ação.

Ao mergulhar mais profundamente no esporte, noto que, assim como no basquete, na vida cotidiana também enfrentamos momentos cruciais nos quais somos desafiados a fazer escolhas determinantes. Às vezes, podemos nos sentir mais confortáveis nas arquibancadas, apenas observando e comentando sobre a trajetória dos outros. No entanto, a verdadeira transformação ocorre quando decidimos entrar na "quadra" da nossa própria existência, comprometendo-nos com ações alinhadas aos nossos valores, mesmo diante das incertezas do jogo. Essa atitude proativa, inspirada na ACT, nos conduz a um patamar onde nossas escolhas moldam não apenas o curso do jogo, mas também o significado que atribuímos a cada experiência.

Escolha hoje, tomar decisões que vão mudar o caminho da sua vida, ficar só na arquibancada não vai mudar o resultado do jogo.


Autor

Elias Lacerda, Psicólogo Clínico CRP 11/19129, Pós-graduando em Terapia de Aceitação e Compromisso pelo CECONTE.

Referências

LUOMA, J., HAYES, S., & WALSER, R. (2022). Aprendendo ACT: manual de habilidades da terapia de aceitação e compromisso para terapeutas.

Ser um terapeuta ACT me faz olhar os detalhes da vida com “os olhos da ACT”, isso é por um lado uma benção e por outro uma maldição. Parecido com um jornalista que olha para tudo procurando conteúdo para furos e notícias, tudo pode virar exemplo da visão da Psicoterapia.

Porém, lidar com essa “responsabilidade” traz muitas coisas boas, uma delas é observar aspectos importantes para a saúde mental nos meus hobbies, sendo o basquete um deles. Ver um jogo da NBA numa sexta à noite pós-expediente, acompanhado de um balde de pipocas, de chocolate, de amendoim e de refrigerante, (…) isso, sim, é viver uma vida significativa!

Em um jogo, sempre me chamou a atenção que todos estão o tempo todo conversando: torcedores, técnicos e jogadores. A torcida está o tempo todo reagindo ao que acontece. Um torcedor comenta com quem está do lado como o arremessador errou aquela bola de 3 livre ou como o técnico não sabe ajustar a rotação e sempre está dando minutos para aquele pivô sem técnica alguma. Eles analisam o jogo e dão seus pitacos. Isso tudo faz sentido, porém não influencia o que acontece no jogo.

Já um bom Mic'd Up, quando colocam o microfone nos jogadores ou nos técnicos, podemos observar conversas que realmente vão mudar o resultado do jogo: o ajuste defensivo feito pelo técnico, a decisão de quem vai arremessar a última bola do jogo. São as decisões que têm mais risco e que afetam como vai ser o jogo.

Onde você se encontra em sua própria vida: você está na arquibancada, assistindo e avaliando? Ou você está na quadra, trabalhando, tendo conversas que farão avançar o jogo?

De acordo com Steven Hayes (2022) as ações comprometidas vão ser o processo de agir para criar uma vida com integridade, e coerente com a vida que queremos viver. Trazer nossos esforços para ações que vão realmente mudar a nossa vida é o nosso objetivo principal na Psicoterapia, ao invés de nos deter em pensamentos e ruminações que nos trarão mais sofrimento ainda. Hayes (2022) vai nos dizer ainda que, ocasionalmente, barreiras surgem para as nossas ações de compromisso, porém, nossos valores nos mantém motivados para continuar agindo em direção a eles.

Ao adotar a perspectiva da Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT), percebo que, assim como no basquete, a vida apresenta constantes desafios e oportunidades para tomar decisões significativas. É como se estivéssemos constantemente em uma partida, onde as circunstâncias exigem nossa atenção e ação.

Ao mergulhar mais profundamente no esporte, noto que, assim como no basquete, na vida cotidiana também enfrentamos momentos cruciais nos quais somos desafiados a fazer escolhas determinantes. Às vezes, podemos nos sentir mais confortáveis nas arquibancadas, apenas observando e comentando sobre a trajetória dos outros. No entanto, a verdadeira transformação ocorre quando decidimos entrar na "quadra" da nossa própria existência, comprometendo-nos com ações alinhadas aos nossos valores, mesmo diante das incertezas do jogo. Essa atitude proativa, inspirada na ACT, nos conduz a um patamar onde nossas escolhas moldam não apenas o curso do jogo, mas também o significado que atribuímos a cada experiência.

Escolha hoje, tomar decisões que vão mudar o caminho da sua vida, ficar só na arquibancada não vai mudar o resultado do jogo.


Autor

Elias Lacerda, Psicólogo Clínico CRP 11/19129, Pós-graduando em Terapia de Aceitação e Compromisso pelo CECONTE.

Referências

LUOMA, J., HAYES, S., & WALSER, R. (2022). Aprendendo ACT: manual de habilidades da terapia de aceitação e compromisso para terapeutas.

Ser um terapeuta ACT me faz olhar os detalhes da vida com “os olhos da ACT”, isso é por um lado uma benção e por outro uma maldição. Parecido com um jornalista que olha para tudo procurando conteúdo para furos e notícias, tudo pode virar exemplo da visão da Psicoterapia.

Porém, lidar com essa “responsabilidade” traz muitas coisas boas, uma delas é observar aspectos importantes para a saúde mental nos meus hobbies, sendo o basquete um deles. Ver um jogo da NBA numa sexta à noite pós-expediente, acompanhado de um balde de pipocas, de chocolate, de amendoim e de refrigerante, (…) isso, sim, é viver uma vida significativa!

Em um jogo, sempre me chamou a atenção que todos estão o tempo todo conversando: torcedores, técnicos e jogadores. A torcida está o tempo todo reagindo ao que acontece. Um torcedor comenta com quem está do lado como o arremessador errou aquela bola de 3 livre ou como o técnico não sabe ajustar a rotação e sempre está dando minutos para aquele pivô sem técnica alguma. Eles analisam o jogo e dão seus pitacos. Isso tudo faz sentido, porém não influencia o que acontece no jogo.

Já um bom Mic'd Up, quando colocam o microfone nos jogadores ou nos técnicos, podemos observar conversas que realmente vão mudar o resultado do jogo: o ajuste defensivo feito pelo técnico, a decisão de quem vai arremessar a última bola do jogo. São as decisões que têm mais risco e que afetam como vai ser o jogo.

Onde você se encontra em sua própria vida: você está na arquibancada, assistindo e avaliando? Ou você está na quadra, trabalhando, tendo conversas que farão avançar o jogo?

De acordo com Steven Hayes (2022) as ações comprometidas vão ser o processo de agir para criar uma vida com integridade, e coerente com a vida que queremos viver. Trazer nossos esforços para ações que vão realmente mudar a nossa vida é o nosso objetivo principal na Psicoterapia, ao invés de nos deter em pensamentos e ruminações que nos trarão mais sofrimento ainda. Hayes (2022) vai nos dizer ainda que, ocasionalmente, barreiras surgem para as nossas ações de compromisso, porém, nossos valores nos mantém motivados para continuar agindo em direção a eles.

Ao adotar a perspectiva da Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT), percebo que, assim como no basquete, a vida apresenta constantes desafios e oportunidades para tomar decisões significativas. É como se estivéssemos constantemente em uma partida, onde as circunstâncias exigem nossa atenção e ação.

Ao mergulhar mais profundamente no esporte, noto que, assim como no basquete, na vida cotidiana também enfrentamos momentos cruciais nos quais somos desafiados a fazer escolhas determinantes. Às vezes, podemos nos sentir mais confortáveis nas arquibancadas, apenas observando e comentando sobre a trajetória dos outros. No entanto, a verdadeira transformação ocorre quando decidimos entrar na "quadra" da nossa própria existência, comprometendo-nos com ações alinhadas aos nossos valores, mesmo diante das incertezas do jogo. Essa atitude proativa, inspirada na ACT, nos conduz a um patamar onde nossas escolhas moldam não apenas o curso do jogo, mas também o significado que atribuímos a cada experiência.

Escolha hoje, tomar decisões que vão mudar o caminho da sua vida, ficar só na arquibancada não vai mudar o resultado do jogo.


Autor

Elias Lacerda, Psicólogo Clínico CRP 11/19129, Pós-graduando em Terapia de Aceitação e Compromisso pelo CECONTE.

Referências

LUOMA, J., HAYES, S., & WALSER, R. (2022). Aprendendo ACT: manual de habilidades da terapia de aceitação e compromisso para terapeutas.

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